uma beleza ameaçada
de quem se acompanha só
em todos os momentos mais súbitos
na solidão das cidades
na solidão das ruas
na solidão das janelas espreitadas
a solidão
de carregar este fardo de pensar a vitória
do nada sobre tudo o que se desmorona ao meu redor
e desejar apenas isso
que tenha errado tudo na vida
e todas as crianças sejam afinal crianças
que tenha errado tudo na vida
longe daqui noutro país invadido
de melancolia
errei tudo na vida
por nada saber para além da voz que o silêncio exibe
na altura em que
morre de amor aquele que fora eterno.
de quem se acompanha só
em todos os momentos mais súbitos
na solidão das cidades
na solidão das ruas
na solidão das janelas espreitadas
a solidão
de carregar este fardo de pensar a vitória
do nada sobre tudo o que se desmorona ao meu redor
e desejar apenas isso
que tenha errado tudo na vida
e todas as crianças sejam afinal crianças
que tenha errado tudo na vida
longe daqui noutro país invadido
de melancolia
errei tudo na vida
por nada saber para além da voz que o silêncio exibe
na altura em que
morre de amor aquele que fora eterno.
2 comentários:
Errar por ingenuidade.
Errar por se ver sempre tudo como se pela primeira vez.
Errar por engano, pelo doce engano de não saber:
Que bom poder errar sem dizer: "sabia que não devia..."
Melhor dizer: "Acreditei, porque não sabia..."
"errei tudo na vida
por nada saber para além da voz que o silêncio exibe
na altura em que
morre de amor aquele que fora eterno."
Que triste. Que doce.
Fantástico... "morre de amor aquele que fora eterno."
Gostei muito.
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