quinta-feira, março 12, 2009

na minha boca

escrevo os rumores daquilo que sei
míngua mancha de liberdade
nódoa de faúlha, morte a viver como pedra sem raiz
adormecida no chão do teu quarto. lamento
aquilo que sei. urgência de outras coisas
no interior do repouso adormecido dos teus joelhos. E a
casa
ganha a forma dos astros em flor
corpos de sombras
fio de prumo da vontade a queimar o perfume das chuvas que se levantam
azuis como fogo.

1 comentário:

Joana disse...

http://noticias-cosmorama.blogspot.com/

;)

Jinhos.