a barriga de todas as fomes e
os olhos recuados pelos murmúrios reclamados da morte.
as mãos sozinhas na doença de serem as sombras
de todas as ruas onde
dançamos o orgulho de estarmos limpos.
os gemidos da pele são manchas de sangue. manchas de sangue.
os gemidos da pele. são gotas de saliva flutuante. o sorriso um gesto
sonolento alucinado e perdido num pedaço de boca rasgada. os dentes murchos
velhos estilhaçados como búzios invadidos de pedras duras de uma
memória anónima. os olhos. mordem o medo e riscam de dor o céu da cidade
como se esboçassem um denso fumo que o previne dos males
para o coração. o resto do mundo é ele. que nós impedimos
de regressar à terra.
os olhos recuados pelos murmúrios reclamados da morte.
as mãos sozinhas na doença de serem as sombras
de todas as ruas onde
dançamos o orgulho de estarmos limpos.
os gemidos da pele são manchas de sangue. manchas de sangue.
os gemidos da pele. são gotas de saliva flutuante. o sorriso um gesto
sonolento alucinado e perdido num pedaço de boca rasgada. os dentes murchos
velhos estilhaçados como búzios invadidos de pedras duras de uma
memória anónima. os olhos. mordem o medo e riscam de dor o céu da cidade
como se esboçassem um denso fumo que o previne dos males
para o coração. o resto do mundo é ele. que nós impedimos
de regressar à terra.
1 comentário:
são manchas de sangue, são
gotas de saliva,
flutuante...
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