Permaneço numa espécie de torpor, o que pode justificar que ainda não o tenha reconhecido. Já fingi rezar. Cheguei mesmo a entrar numa igreja. Sentei-me e quis rezar. Já chorei enquanto me masturbava. Chorei com a dor de todos os ódios e de todas as mortes. Já ri. Como se ri quem finalmente está onde sempre quis estar. Já não sei consolar. O meu coração está no medo. Vive lá. Não sei salvar, nem saciar. Arrasto-me em redor de imagens tuas que me adocicam nos instantes de agonia. Já te disse tudo. Tu és o meu silêncio colorido. Alucinação maltratada, falso luxo, solidão que a morte esborratou.
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3 comentários:
Gosto mesmo da forma como te expressas, é incrível. Muito bem mesmo. E vê lá se, um dia destes, vais passear no parque da cidade ;)
:-) Ok, irei!
Também não era preciso rimar :P
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