quarta-feira, junho 04, 2008

As mães, a boca do mundo e a metáfora: Herberto Helder

Aprender a falar com a própria substância da obscuridade
e sentir o desespero
de não se encontrar nunca as árvores de diamantes
e os objectos pródigos do talento
que nos obrigam a morrer peça por peça.
A fusão dos textos valorizando o invisível
crendo que a experiência do mundo é energia circulante
big bang linguístico
enigma unitário que se esconde na cor dos peixes.

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