Foi na vertigem. Sempre na vertigem que nos amámos. Foi na vertigem que mudaste a minha máscara e me acordaste das visões que permaneciam em mim como séculos fechados em celas da memória. Foi na vertigem que salvaste os meus dias. Sempre na vertigem que tocaste nas insónias dos meus 26 anos. Feriste-me com o esplendor breve do mais antigo amor. Não tenho intenção de inventar um novo rosto para o teu corpo que perdi.
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