quinta-feira, janeiro 24, 2008

Não saber regressar

Longe daqui onde a noite é próxima e onde a tristeza não imita a felicidade escorrega o teu corpo: dentro das crianças que sobem às árvores, dentro dos barcos que se arrumam nos portos, dentro das ruas que medem o tempo das estrelas, dentro dos fantasmas que inventam o destino dos homens. Longe daqui. Onde todo o teu tempo não é fingido.

4 comentários:

Anónimo disse...

escreves com as palavras todas. sim, é um elogio

Ninguém disse...

De facto, a tua mistura de palavras é simplesmente deliciosa mas, e como disse La Rochefoucauld, "Por melhor que digam de nós, não nos dão nenhuma novidade"...

A.S. disse...

Obrigado.

Mudança de nome, ex-meguinha?

Ninguém disse...

É verdade... Meguinha sofria de um vício castrante, a lacuna espiritual no meu rótulo fica assim preenchida. Ou pelo menos sinto que a minha personagem fica, assim, melhor defendida. E como é bem mais fácil do que mudar de vida, mudei de nome porque não me sentia satisfeita... ;)