terça-feira, outubro 16, 2007

Espaço do tempo

Ela é um olhar para dentro de mim mesmo. Ela sou eu nos ecos e reflexos de um sentir idêntico e quase palpável. Isto é o amor discretamente sensualizado nas coisas.

4 comentários:

Sónia Balacó disse...

Ela é o que tu lá metes e é por isso que és tu. Pouco te interessa (a ti e a todos nós) a verdade. Interessa somente o espaço que os outros deixam neles para nós criarmos as curvas perfeitas desenhadas na solidão de um desejo. O amor é isso. Infelizmente é diametralmente oposto à sua materialização física, uma vez que com ela vem a verdade, para expulsar o que desenhamos, para revelar, para desiludir.

Anónimo disse...

Eu não sei dizer coisas como a sb e muito menos escrever o que tu dizes, mas entendo perfeitamente isto: "Isto é o amor discretamente sensualizado nas coisas."

genial, abosulatamente genial na sensibilidade, e no modo como consegues por em palavras aquilo que todos nós de algum já sentimos ou que depois de te ler identificamos completamente com algo que já sentimos mas que nunca conseguimos perceber concretamente porque nunca o lemos ou vimos explicado. acho que isso que para mim hoje fizeste. a sério, explicaste-me mesmo o que pode ser o amor. mais uma vez, parabéns deves ser uma pessoa muito especial!

A.S. disse...

Olá, olá!

"Infelizmente é diametralmente oposto à sua materialização física"

Nada mais a dizer: PERFEITO!

Cara/o anónima/o, obrigado pelas exageradas palavras. Eu estou apenas a brincar com as palavras! Vocês é que extrapolam aquilo que eu digo! :-)

Ninguém disse...

Lá recebi o teu comment, mas não se vê no blog...Que coisa estranha... Beijinhos!