segunda-feira, agosto 06, 2007

Nua e sem mensagem*

Num burilar de formiga plena
deslizo no frémito indolente do sangue
como quem caminha sob as tuas águas.

É aqui que me encontro
nas virilhas do mundo, no ventre da terra,
no esperma que te escorre pelos dedos.


* - Braga, 2001 (muito antes de saber que tinham uma destinatária as minhas palavras)

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