Raramente sei o que vou escrever. Como agora. Também não preciso de o saber. Quer dizer, acabo por sabê-lo de uma outra forma, na visão de um corpo impelido num violento e caudaloso mar cuja corrente não nos deixa organizar os movimentos, apenas nos trata como ténue chama de uma desequilibrada vela à mercê das sílabas de Zéfiro, até nos arrastar ao fundo, junto às mais taciturnas pedras ajoelhadas dentro dos ingénuos navios de guerra. Perante ti estou e sou assim: débil insignificância, vaga e sossegada sombra, no parapeito da janela da tua casa.
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