voz sem origem,
lugar sem território,
corpo sem órgãos: espaço
do inabitável e do inominável. trabalho primitivo,
pueril,
frugal na sua evocação soturna,
parda em nebulosos estratos, projecto sem solução,
intrinsecamente aporético,
que ecoa em surdina quer o asfixiado estrépito do mundo quer a voz silenciada,
mas
recalcitrante,
a revelar a sua constante afasia
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