quinta-feira, abril 07, 2011

descobri um cidadão que faz muito provavelmente as melhores mixtapes de que há memória.

nunca se sobrevaloriza o verão.

um aluno pergunta-me o que é o "Apocalipse". respondo-lhe que um dia também ele terá que sofrer com um qualquer infindável inquérito.

não há gente mais chata do que um céptico.

concorri ao casting do curto circuito. é a caminho dos 30 que me sinto verdadeiramente a raciocinar como um adolescente.

Patrick Petitjean. ter a barba dele.

verídico: numa sala com 30 professores, na sua maioria com habilitações para a área de história, apenas este vosso melancólico e presunçoso amigo sabia quem era o PM aquando da entrada de Portugal na CEE. queria extrair disto um qualquer comentário irónico, mas ontem experimentei o primeiro mar do ano. o melhor é mesmo deixar o verão começar.

a propósito de passos coelho: é inevitável que comecemos a sentir saudades de um tempo em que os políticos podiam ser sisudos.

o meu irmão mais novo foi operado, depois de uma rotura do tendão de aquiles. voltei a ser o rapazinho que esperava por ele no fim das aulas. a epifania de conhecer a alegria da vida fraterna.

a minha praia: dá-nos nevoeiro, vento e mar agreste quando lhe apetece.

ando desanimado.

comecei a consumir algumas revistas de moda e mundanidades e não se espantem se qualquer dia iniciar um negócio de roupa. ou de mundanidades.

ouço que os blogues estão a morrer. de qualquer modo, quero deixar aqui, hoje, e para sempre, o meu testemunho agradecido por esta coisa. sem eles, seria uma pessoa com uma hora a menos de leitura média diária, uma pessoa mais mal-vestida, e, estou convencido, uma pessoa dotada de menos recursos no exercício da sua modesta actividade sexual.

o que é pior: sermos insultados ou louvados?

um dos grandes (talvez único, vá) méritos do BE, foi fazer relembrar ao portugal pós-prec que a indumentária é também um acto político.

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