Despachei um livro com reflexões de Kafka num dia. Era coisa ainda substancial. Também tive tempo de ler tudo o que está escrito na agenda "Diário - 2010 de Mário Cesariny". Coisas da Fnac e da Assírio para gente como eu. Gente que se prenda a si mesmo. Sítio dos futuros rabiscos, desenhos tridimensionais e esboços de raparigas bonitas. Agenda é para ser escrita à mão. E sinto-me orgulhoso. Um livro em menos de 24 horas, penso. É que eu sou um leitor lento, de caneta, de sublinhados e de pausas (já uma vez o escrevi, acho eu). Depois do feito permito-me gastar mais tempo a ouvir música do que seria recomendável. Jogo até uma partida de NBA Live. Há quanto tempo!!! Às quase três da manhã danço ao som dos Mobb Deep e termino com o "Love me do". Há que reafirmar a pureza do amor antes de nos deitarmos. A euforia acaba por passar. O corpo (é que) é sempre um bom conselheiro para o espírito. Afinal o volume era mínimo. (P.S.- tenho que comprar uma extensão para os headphones) Há gente para lá das paredes. E não há orgulho que seja realmente proveitoso. Ou bom. Ou merecedor de crédito. Alheio também. Reconheço sem problema. Por isso, o intelectual está enganado. Ou se engana. A urgência pela (sua) salvação é igual à de um condenado à cadeira eléctrica. Ainda assim, talvez o futuro electrocutado tenha a conversão (muito) mais facilitada.
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