Esquecer-me de tudo. Até dos caminhos por onde nunca andei. Seguir o deserto arrastando no interior dos meus passos o excesso do mundo. Haver este esquecimento e todas as noites a consumirem-se como corpos que já não se vêem mais. Aturdido por esta febre sonhada com as sombras dos projectores do teu filme. Sonho e exploro o interior das plantas pequeno cemitério de vida simulada na imitação do amor. Lugares abandonados sob sol ardente morte rápida em olhares derramados de inocência. E falo-te assim.
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1 comentário:
Gosto de como escreves. Escrita intensa.
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