«Prostituição mediática».
"Só sei que nada sei". "Carpe diem". "Ser feliz". São exemplos de frases curtas. Lapidares. Antigas. Três merdices de frases, diga-se. Desde o 5º ano que todos os alunos com mais de 21 de QI sabem que se afirma, ali, naquelas frases, a sabedoria de duas coisas. Não, apenas, de uma. Vale que quem as disse já feneceu. Já não vêem, ou ouvem, por isso, os intelectualmente contidos a vomitá-las em cada tema de conversa. E depois há as suas mamas nas revistas. O casamento nas revistas. A lua-de-mel nas revistas. A parideira nas revistas. O filho nas revistas. As férias nas revistas. A ida ao cinema nas revistas. A ida ao teatro nas revistas. O/As amantes nas revistas. O cabelo nas revistas. O ginásio nas revistas. Os óculos nas revistas. O divórcio nas revistas. O sorriso nas revistas. As mágoas nas revistas. As férias nas revistas. Os dentes novos nas revistas. A casa nas revistas. A intimidade nas revistas. A vida nas revistas. O resto são os epílogos. Sim, porque os prefácios desta gente são, por norma, doentes. De joelhos esfregados e dentes putrificados. E a história dos que depois disso mudaram, sem que nenhum deles deixasse de ser o mesmo que antes já era: um longo, largo, fundo e vazio eco de rigorosamente nada!
"Só sei que nada sei". "Carpe diem". "Ser feliz". São exemplos de frases curtas. Lapidares. Antigas. Três merdices de frases, diga-se. Desde o 5º ano que todos os alunos com mais de 21 de QI sabem que se afirma, ali, naquelas frases, a sabedoria de duas coisas. Não, apenas, de uma. Vale que quem as disse já feneceu. Já não vêem, ou ouvem, por isso, os intelectualmente contidos a vomitá-las em cada tema de conversa. E depois há as suas mamas nas revistas. O casamento nas revistas. A lua-de-mel nas revistas. A parideira nas revistas. O filho nas revistas. As férias nas revistas. A ida ao cinema nas revistas. A ida ao teatro nas revistas. O/As amantes nas revistas. O cabelo nas revistas. O ginásio nas revistas. Os óculos nas revistas. O divórcio nas revistas. O sorriso nas revistas. As mágoas nas revistas. As férias nas revistas. Os dentes novos nas revistas. A casa nas revistas. A intimidade nas revistas. A vida nas revistas. O resto são os epílogos. Sim, porque os prefácios desta gente são, por norma, doentes. De joelhos esfregados e dentes putrificados. E a história dos que depois disso mudaram, sem que nenhum deles deixasse de ser o mesmo que antes já era: um longo, largo, fundo e vazio eco de rigorosamente nada!
6 comentários:
Ainda bem q passei por aqui,ia fazer o mesmo link e escrever algo parecido. com muito menos qualidade, obviamente.
Muito triste, mesmo...
a maya é feia. :(
a nossa sociedada esta... nojenta.. nao me ocorre mais nada... :/
Feia é um bom adjectivo! ahahahah
Triste e nojento, sim!
Prostituicao da mais barata.
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