quinta-feira, dezembro 25, 2008

já que este blogue é na sua essência um registo de sinceros traços confessionais

5 momentos mais marcantes de 2008

5º- uma viagem atribulada até lisboa para ver a final da taça de portugal, onde o Sporting espetou dois bananos nos tripeiros. peço desculpa, não quero ferir susceptibilidades, mas o futebol altera-me (Spoooooooooooooorrtttiiiingggg!!!!);
4º- ter mudado de emprego e estar (finalmente!) a fazer o que gosto;
3º- ter concluído a tese de mestrado e ter sido encorajado a continuar a escalada;
2º- o nascimento do 1º filho de uma grande amiga;
1º- a primeira vez que o meu avô não se lembrou do meu nome.

11 comentários:

ana salomé disse...

:)
ena, se não te importares, depois dizes qual o tema da tese. imagino a alegria do fim. eh eh

A.S. disse...

"uma casa na escuridão" e "a casa a escuridão" do josé luis peixoto. o trabalho incidiu no básico: análise das obras, intertextualidade, interdiscursividade... foi uma alegria absolutamente inefável... a determinada altura parecia que estava a viver o castigo de sísifo :-) e que subitamente fora perdoado :-) se, pelo que aqui disse, achares que pode de algum modo ser útil para o teu trabalho, não hesites em pedir-me um exemplar. envio-to como todo o gosto! ou então digo-te em que biblioteca a podes encontrar, se preferires!

Tindergirl disse...

Grande Homem do Norte :)

Anónimo disse...

:-)

a.s.

ana salomé disse...

ah, que interessante. também estou a fazer um trabalho com uma abordagem intertextual, interdiscursiva e interartes do "anjo mudo". claro, teria imenso gosto em ver o teu livro. está na lúcio craveiro?
e, já agora, parabéns.*

A.S. disse...

:-) livro? não teve honras dessas... é uma mera encadernação da tese... está uma cópia na biblioteca da faculdade de filosofia. foi lá que fiz o mestrado.

ana salomé disse...

lol, é lá que estou a fazer também. não me digas que o doutor cândido martins foi o teu orientador? ele é muito bom. :)
sim senhor, obrigada, hei-de procurar.

beijinhos*

ana salomé disse...

p.s. - ah, já agora, devias dar a ler ao peixoto, tenho certeza de que poderia resultar num livro e ele ainda não tem nenhum estudo sério e longo sobre a obra dele. é interessante e necessário que tais estudos apareçam. devias mesmo. as quasi eram capazes de estarem interessadas. pensa nisso.*

A.S. disse...

a sério?!?! não fazia ideia... e, sim, o prof cândido foi o meu orientador. se calhar ainda nos vamos cruzar algumas vezes... até porque caso me decida a fazer o doutoramento ele será o meu orientador, e pelo que percebo é o teu também! ele é óptimo. e acredita que foi o pêndulo que eu precisava para levar avante a dissertação. quanto ao resto, eu enviei a tese por email ao peixoto. mas até hoje não obtive resposta. se bem que também não voltei a confrontá-lo... quanto à falta de estudos, é uma verdade inatacável. a minha escolha foi propositada. para além do peixoto ser um dos meus preferidos, representava também a oportunidade de fazer algo de diferente. a publicação não está nos meus horizontes. honestamente.

beijos

ana salomé disse...

que coincidência engraçada, sim, o doutor cândido é o meu orientador e concordo em absoluto contigo, ele é muito bom, para além de ser uma pessoa muito humana e paciente (eu sou um bocado caótica :D). não poderias ter um melhor orientador de doutoramento.
quanto ao peixoto ainda não ter dito nada, é pena, mais penso que seja só uma questão de tempo. imagino que tenha curiosidade em ler um estudo sobre ele.
se a publicação não está nos teus horizontes... bom, não posso ser insistente a pedir que os ocupes com esse pensamento, apesar de gostar que tal acontecesse, mesmo não te conhecendo. acontece que me parece importante que, ao haver um estudo já feito, pelo menos, se equacione essa possibilidade, na linha dos "novos ensaistas estudam novos autores" como, por exemplo, o caso de um livro que saiu sobre Gonçalo M. Tavares.
Independentemente do Peixoto gostar ou não, o esforço e a coragem de fazer algo de novo, esse trabalho sobre um vazio teórico, essa dança de trapézio deveria ver (ou tentar ver) a luz do dia e não ficar apenas numa prateleira daquela biblioteca, mesmo que tenha o seu charme.

quer as quasi, quer a bertrand (a casa editorial dele, julgo) penso que teriam interesse, mas é só a minha opinião. não insisto mais.*

tenho dito. :)

beijinho*

Anónimo disse...

:-) ok, vou pensar seriamente nisso

a.s.