na irrepreensível simetria do teu corpo
desenhei as estrelas que lançaremos
ao rio e com a imortalidade nas mãos
correremos por entre as árvores da noite
até ao túmulo do amor onde caíremos
sem perigo ao som das lágrimas das flores.
atrás de nós virá o sol e o tempo que se crava
no coração e se mistura com ansiedade de abrir
as portas proibidas e as pedras tumulares.
lá erraremos as palavras
usaremos uma outra linguagem num legítimo
desejo de traçar sobre a nossa pele
as metáforas abruptas de um céu que virou mar.
3 comentários:
e acabou em beleza!
Posso, enfim, expirar.
...
:)
Gracias
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