Podia falar-vos de como agora uso uma barba rala. Ainda assim pouco eficaz. Melhor, de uma eficácia fria e desinspirada. Como a antiga. Que mesmo assim era mais agreste. Mais desinteressadamente masculina, digamos. Falar-vos disso seria, para alguém que preza uma boa dose diária de iconoclastia, começar com dois pés esquerdos. Ou tortos, no meu caso. Poupo-vos. A isso e a uma pergunta que me assola desde que fui à Makro: "Será que estas prateleiras foram pensadas para servir apenas os seis braços dos gigantes da Mísia?". Já dizia TS Elliot, assim de memória, que a única coisa tranquila é a palavra que não é dita. Posto isto, o assunto. Ultrapassar todos os limites numa despedida de solteiro. Que limites? Sou socialmente prudente (influências paternas), e ficar-me-ei pela resposta aceitável: os do corpo, obviamente! Embora, isto de comungar dos prazeres mais frívolos (como a adulação) possa trazer experiências difíceis à nossa alma.
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5 comentários:
oh zezinho houve festa?
p.s.- metes um nojo que nem te digo. até para escreveres que ficaste bêbedo e que te tornaste no rei da noite parece que estas numa qualquer querela existencial! fode-te gay! e vai escrever assim lá para outro lado onde não me faças inveja!
Agora até me fizeste rir! Não estava bêbedo. Foi apenas uma colectânea de arrotos optimistas. Eu não posso ser rei de nada, sou um republicano convicto ao ponto de conseguir amar todos por igual. Sem querer defender a minha dialéctica heterossexualidade, digamos que sou, em semelhante medida, um leigo mal-barbeado, mas consensual! eheheheheheh
:-D consensual ou com sensual?
"barba rala"???hmmmmm
aparada, curta.
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