o veneno
das grandes descobertas
fere as veias de quem bate à porta da vida
ali o tempo é luz na memória
é imagem corroída e um rosto desfocado
longe
a dobrar as esquinas dos anos a perder
no desejo incerto de tudo saber
o chão onde abraçamos as ruínas
duras dos nossos braços juntos.
em susto de criança
a solidão chama-te insistentemente
para a máxima visão
da precária vida do lume.
Como é pura, dirias ao ver a manhã
crescer sobre as tuas pernas.
Lá
num mundo concreto
as lágrimas são verdadeiras delicadas
e cantam a alegria
de saber consumir devagar
o apagar de todas as luzes das luas.
Lá
tu saberás o que eu agora escrevendo também sei. Lá
a atenta suspeita deste ardor
ganhará os contornos de uma voz rodeada de todo o silêncio central:
o amor.
das grandes descobertas
fere as veias de quem bate à porta da vida
ali o tempo é luz na memória
é imagem corroída e um rosto desfocado
longe
a dobrar as esquinas dos anos a perder
no desejo incerto de tudo saber
o chão onde abraçamos as ruínas
duras dos nossos braços juntos.
em susto de criança
a solidão chama-te insistentemente
para a máxima visão
da precária vida do lume.
Como é pura, dirias ao ver a manhã
crescer sobre as tuas pernas.
Lá
num mundo concreto
as lágrimas são verdadeiras delicadas
e cantam a alegria
de saber consumir devagar
o apagar de todas as luzes das luas.
Lá
tu saberás o que eu agora escrevendo também sei. Lá
a atenta suspeita deste ardor
ganhará os contornos de uma voz rodeada de todo o silêncio central:
o amor.
Sem comentários:
Enviar um comentário