Em cada espelho que danças enquanto decoras os vales do ar e os jardins panorâmicos com as pérolas entenebrecidas é possível ver brilhar os teus olhos como uma rede de eclipses concentrada no meu sangue. Trazes-me a janela da vida à carne do mar arfando com os segredos afundados no recolher do sal de cada onda.
* Borboleta. Manuel Cruz.
* Borboleta. Manuel Cruz.
Sem comentários:
Enviar um comentário