Gostava de te dizer se quiseres vem dormir junto de mim sem ter de recorrer à cinza da memória e ao silêncio mecânico dos rostos alados com olhares de gritos repetidos. Gostaria de te beijar. Melhor gosto de imaginar que te beijava e que tu consentirias. Ao mesmo tempo gosto de imaginar o quanto nos podemos querer neste momento sem ousarmos sequer tocar o olhar do outro. Como quando hesitei em escrever-te mais do que apenas adeus. Se quiseres vem dormir junto de mim. Rouba a minha morte e acende o distante pulsar entre o meu corpo e a vulcânica lâmina da tua mão.
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1 comentário:
encontrei há pouco tempo o teu blog e estou a gostar muito. escreves muito e bem. parabéns
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