quarta-feira, setembro 26, 2007

A realidade: um poema. O elogio!

Acordo-me levanto-me para o teu poema
os sentidos para o teu poema corpo meu para o teu poema
regulo as dores com o vento que contorna as esquinas das árvores e
arrasto a minha mão até à pele escura da tua noite e
(em calculada dose) da nossa inevitável morte.

1 comentário:

Anónimo disse...

Com o poema aprende-se que, uma vez nascido, respira além de nós. E confesso que me inquieta essa transcendência...

Que o Silêncio se faça sempre disto.