segunda-feira, julho 23, 2007

Notas atemporais para um diário que nunca escrevi.

Instalaste a noite no reino das minhas palavras.

Sou um excesso nascido.

Ousaria fitar o sol na certeza de que te veria por lá.

Sou um monstro inventado por mim.

És a impoluta poesia arrancada da fonte da minha existência.

Receio a minha própria sombra.

Olhei-te tanto que deixei de saber distinguir todas as outras mulheres.

3 comentários:

Anónimo disse...

"Olhei-te tanto que deixei de saber distinguir todas as outras mulheres."

olhaste-a tanto que a vês em todas as mulheres é isso k keres dizer não é?

ester

A.S. disse...

sim

Sónia Balacó disse...

O perigo existe quando alguém nos aparece nos sítios que não habita, como se todo o mundo conjurasse contra nós e a favor dele(a).

Fuckin beautiful, mate! =)