quarta-feira, maio 23, 2007

Tentativa de descrição de um bem comum.

Imagino que ao avançares sobre mim só com a respiração me farias caminhar sobre às àguas do céu.

Imagino que contigo tudo seria oxigénio intrincado de respirar.

Imagino que contigo não precisaria de procurar a minha sombra para não estar sozinho.

Imagino que contigo teria aberta a veia exacta para te dar sangue.

Imagino que contigo jamais seria silêncio de superfície partida.

Imagino que contigo não mais perderia a urgência da vida que corto nos meus pulsos.

Imagino que contigo não mais teria apenas a ilusão de estar a viver e a sonhar.

4 comentários:

Anónimo disse...

Invejo e desprezo a pessoa a quem escreves estas coisas.

:D

Ester

A.S. disse...

Mau, mau, mau, Maria (neste caso, Ester).

fazemos assim, dás-me o teu e-mail, e eu envio-te uma foto minha e verás que os teus sentimentos pela pessoa em causa passam a ser de comiseração e pesar. pode ser?

:-)

Sónia Balacó disse...

Isso de não teres vida material é mau para a tua pessoa mas óptimo para a tua persona literária. Imaginas e de tanto imaginares fazes acontecer.

A.S. disse...

Esperemos, então.