terça-feira, maio 22, 2007

Súplica: só precisas de me OUVIR.

Bill Brandt


Já percebi. Por mais que diga e me esforce, não percebes. Vou ser claro. Escuta-me. Não, ouve-me. Esquece tudo, por agora, e ouve-me. Olha-me na minha boca solitária de vagabundo na estrada. TODAS AS MINHAS FONTES VÊM DE TI. A.m.o.-.t.e.! Quanto? Todos os números. Chega? Amo-te como se deve amar. Amo-te com a mesma constância com que um moribundo respira. O amor é isso. Assim. Luz ténue que nos visita pelo lado da morte. Vidro trincado pelo coração. Lábios curados por onde corre a última jangada. É assim que te amo. Em dificuldade extrema de respiração.

3 comentários:

Anónimo disse...

já ouvi agora shiuu.

Anónimo disse...

amas uma gaja com hálito podre... parabéns

A.S. disse...

Olá, olá. Voltem sempre.

Já dizia Mário Garcia, o meu prof. de Literatura Portuguesa, "digam algo, nem que seja merda, mas digam qualquer coisa".