Queimas tudo:
a água que me enche o corpo,
os dias do mundo
que se atrevem na loucura do medo
a ser sangue bombeado
dos fundos da carne trémula.
És imagem de tudo:
umbigo, luz no objecto escuro,
mel que empana dentro do
diamante enterrado fundo
no coração fechado
nos recessos da minha boca.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário